Após investigações internas, chefe da equipe foi inocentado das acusações, mas caso segue repercutindo.
Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio / Grande Prêmio
A funcionária que acusou Christian Horner de comportamento inapropriado foi suspensa da equipe principal da Red Bull. Ele vinha sendo investigado internamente porque teria enviado diversas mensagens de cunho sexual para a mulher em questão. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 7, pela BBC Sport.
Na semana passada, após uma investigação independente não encontrar evidências de conduta inadequada por parte do chefe da equipe, a escuderia decidiu inocentar Horner das acusações. De acordo com a Sky Sports F1, a mulher tem direito a recorrer da decisão e deve receber salário integral durante a suspensão.
“Obviamente houve muita atenção a esse assunto, mas a denúncia foi levantada, foi investigada e descartada, e seguimos em frente”, disse Horner em entrevista. O chefão da equipe está na Arábia Saudita, onde a F1 faz sua segunda etapa no ano
“Acho que é uma questão complicada porque, em qualquer empresa, esse processo é confidencial entre os indivíduos. Então, mesmo que eu queira falar sobre isso, não posso, por causa dessas restrições de confidencialidade. O único motivo pelo qual isto ganhou tanta atenção é o vazamento e a atenção na mídia. Outros tentaram tirar vantagem disso. A F1 é um negócio competitivo, e alguns elementos têm procurado se beneficiar disso, e essa talvez seja a parte não tão bonita da nossa indústria”, completou.
Embora o britânico tenha sido considerado inocente, o caso ainda está causando polêmica nos bastidores da Fórmula 1. Após a equipe rejeitar a denúncia, um e-mail anônimo foi enviado a jornalistas e dirigentes, contendo supostas mensagens de natureza íntima entre Horner e a funcionária. A situação desencadeou também uma crise interna na Red Bull, especialmente depois de Jos Verstappen, pai de Max Verstappen, solicitar a saída de Horner da equipe.
A investigação conduzida pela Red Bull também recebeu críticas de figuras como Toto Wolff e Zak Brown, chefes da Mercedes e da McLaren, respectivamente, que solicitaram mais transparência da equipe em relação ao caso.